segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Grécia: Como transformar a crise em redenção


O parlamento grego aprovou um plano de cortes para atender às exigências do FMI, Banco Central Europeu e a União Européia. Para posteriormente também firmar um acordo para o corte da dívida privada.

De fato a população grega irá sofrer bastante com esses cortes inevitáveis, principalmente os trabalhadores mais jovens. Já que o plano prevê redução de 22% no salário mínimo. Todavia, os jovens de até 25 anos  perderão muito mais, ou seja, até 32% de seus salários.

Em meio aos protestos de rua, o ministro alemão disse que a Grécia é um "buraco sem fundo". Pois bem, para esse "buraco sem fundo" o FMI, Banco Central Europeu e a União Européia estão receitando o remédio amargo de sempre: Corte de salários e aceleração do programa de privatizações, como fornecimento de gáz e água, exploração de petróleo e jogos de azar. Já aprovados pelo parlamento.

Essa é a hora adequada para os gregos lutarem por compensações futuras, sobre o que perderão no presente, sobretudo  os jovens. A pauta de reinvidicação dos trabalhadores gregos deve conter a impantação da e-democracia direta imediatamente, pois assim o povo poderá exercer efetivamente o seu poder, e fiscalizar as ações do governo de perto e com mais eficácia.
 A pauta de reinvidicações deve conter também a participação compulsória dos trabalhadores nos lucros empresariais, conforme menciono no livro online O Sociocapitalismo: www.slideshare.net/pjvalente/the-sociocapitalism

Com respeito às privatizações, o governo grego deve adotar o conceito de "estatais estratégicas", privatizando  parcialmente as empresas.  No livro acima mencionado eu explico melhor esse tema.

Assim feito, a Grécia dentro de alguns anos terá a sua redenção  e certamente um progresso econômico, político e social mais justo.

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