segunda-feira, 24 de outubro de 2011

China fecha as portas do crédito e enfrenta ressaca

Esse é o título do artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo dia 23 de outubro corrente, pela jornalista Claúdia Trevisan, que fez um raio-x claro da economia chinesa atual: "Paralisação de obras, falências, queda nas vendas dos imóveis e alta dos crédito podres ameaçam manutenção do crescimento do país."

Para agravar a situação da China nos ultimos 3 anos (segundo Trevisan) seus bancos fizeram empréstimos de US$ 3,8 trilhões, dos quais US$ 600 bilhões são créditos podres, passíveis de calote nos próximos dois ano. Para piorar a questão chinesa, o país sofre pressão internacional, principalmente dos EUA, para desvalorizar a sua moeda, e que se ocorrer, reduzirá drasticamene o seu superávit comercial com o exterior.
Até então parecia que a China com o seu "capitalismo de mercado" sairia incólume da crise global. Mas as coisas não são o que parecem. No mundo interdependente todos os países serão afetados pela crise que começou em 2007 nos EUA, no setor imobiliário, por conta de um sistema financeiro pouco regulamentado e promícuo. Crise exportada para o resto do mundo e que até hoje desestabiliza as finanças e o comércio global.
Para complicar ainda mais a situação mundial a Grécia entrou em trabalho de parto de um calote de sua dívida, o que poderá desencadear uma nova quebradeira na Europa e ameaçar ainda mais a já debilitada economia mundial. Argumentei no livro O Sociocapitalismo por um Mundo Melhor (www.slideshare.net/pjvalente/o-sociocapitalismo), que a presente crise global iria perdurar por um bom tempo. Por tratar-se de crise não só financeira mas também de crise política. Prenúncio de transformações e rupturas nas regras do jogo global por vir, e indicanto que o capitalismo e o "socialismo de mercado" estão convergindo para o novo sistema político-econômico intuido por Peter Drucker em seu livro: "Sociedade Pós-capitalista" publicado em 1993 - O Sociocapitalismo.

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